terça-feira, 28 de julho de 2009

Imagem feita com lixo.

Imagem feita com Açúcar.

Imagem feita com lixo.

Imagem feita com diamantes.

Forma criada com ajuda de grande máquinas.

Monalisa feita com chocolate e pasta de amendoim.

Demorei muito para falar de Vik Muniz aqui no blog. Não somente por que ele é brasileiro e considerado um dos melhores fotógrafos contemporâneos dos EUA. Mas principalmente pela revolução que o seu trabalho trouxe na idéia de foto, pintura e arte.
O artista que teve uma infância complicada, mudou para os Estados Unidos bem cedo e desde 1988 descobriu o seu talento. O trabalho de Muniz causa polêmica entre os críticos por que a maioria de suas criações se baseia em reproduzir obras famosas. Apesar de toda a criatividade envolvida, muitos ainda acreditam que suas obras não são arte, ou não merecem tamanho reconhecimento, por serem copias de criações anteriores.
Mas umas das coisas mais interessantes de suas criações é que elas são realizadas, mas o "produto final" delas não são as obras propriamente ditas e sim as fotografias tiradas delas. Antes de criar algo ou serem feitas a foto que vai ser tirada depois e mostrada nas suas exposições já foi pensada. O que cria a discussão sobre o limite entre fotografia, pintura e outros tipos de obras de arte. Isso por que as criações de Muniz são na verdade as fotos das obras. "Enfatizo o diálogo entre material (os objetos simples que ele usa para fazer as composições) e imagem, destilo a ideia do desenho com coisas muito práticas, ou a natureza da arte mesmo. Sou ambicioso, mostro esse processo", diz Muniz.
São 131 criações com conceitos que vão da "simplicidade" do chocolate a gigantes volumes de lixo ou máquinas. O que não deixa de existir em nenhuma delas é a criatividade. A que mais me impressionou foi o Mapa Mundi. O artista montou a imagem de todos os continentes com sucatas de computadores. Mas o mais interessante disso é que cada país ou continente é formado por uma parte distinta do computador relacionando a função que a peça exerce na máquina com o contexto do país. Dessa forma vemos os Estados Unidos recheados de CPU ligando a importância que a CPU tem para o funcionamento do computador, com a importância do país no contexto mundial. Assim como o Brasil é tomado por teclados por ser o país mais ligado à internet.
O artista já expôs suas obras em diversos países como Canadá, Mexico, Estados Unidos e Brasil. A maior dificuldade é escolher uma obras preferida. O site (http://www.vikmuniz.net/) do próprio mostra todas as suas outras e vale MUITO a pena ver. Além de que existem vários videos mostrando o desenvolvimento de algumas de suas grandes criações.

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